quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Vários tratamentos

Já percebi que para uma doença que, segundo os médicos, não tem cura, existem muitos tratamentos disponiveis no mercado. Quando as coisas são assim acho que há muita banha da cobra. Parece-me um pouco como a queda do cabelo, só que infelizmente neste caso o problema é mais grave.
Também é verdade que oiço testemunhos de pessoal que se curou com certos tratamentos que não funcionaram com outros e por ai fora. Parece que a táctica é experimentar o máximo de tratamentos até encontrar algum que resulte no nosso caso. Mas isto tentanto não pôr em causa a saúde que é o mais importante.
Neste momento ainda estou a aplicar o protopic à minha filha, até ir à proxima consulta com o nosso médico, mas já tenho duas pomadas à espera: Uma que comprei em badajoz após um consulta a que lá fui a um dermatologista que me aconselharam e outra que é o vitiflora que comprei há poucos dias.
Para além disso vou, em principio, no dia 6 a Granada a uma consulta para outro tratamento do qual ouvi bons testemunhos e também estou a pensar ir a Cuba.
Haja disponibilidade de tempo e de carteira, mas penso que quanto mais cedo fizermos alguma coisa melhor e enquanto existir algum tratamento que se fale vou tentando.
Vamos ver ... depois vou dando noticias.
Já agora não há para ai pessoal que queira participar neste blogue para criarmos um movimento e combinarmos um encontro nacional de doentes de vitiligo?

3 comentários:

Anónimo disse...

Olá!

Seria uma ideia muito interessante existir um encontro nacional de doentes e familiares de Vitiligo.

A partilha de experiências iria ser, por certo, um conforto para as família numa doença que, graças a Deus não mata, mas mói e muito.

Eu sou tia de uma menina com Vitiligo e sei que é bastante complicado pois esta doença pode atingir a parte psicologica de uma pessoa com grande força e sabemos o quanto depois é dificil conseguir dar a volta a isso.
A troca de experiências vai servir de consolo e entre-ajuda pois a informação é muita e pouca ao mesmo tempo e nem toda é fidedigna e somente assim, com força e ajuda é que se consegue levar a vida em frente e da melhor forma que se consegue.

tiago amaral disse...

tambem sou vitima !e tenho 23 anos !e uma doença que doi muito ca dentro !nao ser uma pexoa normal

Alexandra Aragão disse...

Li na diagonal o seu blog, tem bastante texto que não consegui ler de uma vez só... quando me apareceu vitiligo, a minha mãe (que também tem) tranquilizava-me muito, dizia que era normal e eu sentia-me perfeitamente normal. Aliás, por vezes acho que nem devia ser considerado uma doença, afinal é uma coisa como ser branco, preto ou amarelo, não tem qualquer tipo de implicação na nossa saúde, a não ser uma intolerância brutal ao sol para quem tem já pouca pigmentação. A única doença está na cabeça dos outros que nos vêem como aberrações. Tive um colega de escola que me disse que eu era como as vacas, malhada. Na altura nem sequer levei a mal e agora recordo com alguma piada e digo isso muitas vezes a várias pessoas. Dizer que é como a queda de cabelo mas pior? Pior porquê? Porque afecta todo o corpo? O único problema no vítiligo é mesmo a parte psicológica portanto acho que o melhor a fazer é passar confiança à sua filha. Eu fiquei cansada com as tentativas de tratamento infrutíferas e tentarem tratar-nos é ao mesmo tempo dizerem-nos de facto que temos alguma coisa de errado! Lembro-me de começar a não querer vestir calções porque tinha alguém que me dizia sempre que era uma infelicidade e uma porcaria termos as manchas na pele.